O tempo que nos resta
De súbito sabemos que é já tarde.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas
e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos.
Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos.
De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos.
A solidão deixou de ser um nome apenas.
Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói.
Dói tanto!
Paulo Geraldo
2 moonlovers:
Não! Nunca é tarde...
Sim é verdade que andamos muitas vezes sózinhos, percebemos que a solidão existe! Mas... se nos deixar-mos tocar pelas coisas realmente belas, que nos acompanham dia após dia, que estão muitas vezes do nosso lado sem que nos apercebamos disso, a solidão não existe!!
A Lua toca-me todos os dias, o sol aquece-me, as estrelas iluminam a minha noite e quando iniciar a minha viagem rumo ao infinito, todas as dores se apagam...
"A morte não é só o fim é tambem a cura...", nunca é demasiado cedo, nunca é tarde para esta festa grandiosa que é VIVER!!!!!
O Sol dá-me uma energia fantastica, que não tenho tido hipotese de absorver e a Lua atrai-me de uma forma magnética, irresistivel.
Mas a vida não tem sido uma grande festa para mim até agora.
Estou numa fase de revolução interior e exterior, pequenas batalhas!,mas espero ganhar a guerra e sentir a festa da vida.
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